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Muita coisa vai mudar, mas algumas vão-se manter

É inquestionável que o funcionamento e a articulação dos diversos setores da sociedade, sofreram disrupções que conduziram a uma rápida alteração de hábitos e comportamentos.

O confinamento social imposto pela necessidade de conter a propagação do Covid 19, levou a uma redução brutal da mobilidade, com um forte impacto no setor dos transportes marítimos e rodoviários, e a uma quase total paralisação do transporte aéreo.

A Assembleia da República, o Governo, os Organismos Oficiais, a Academia, as Empresas, as Associações, os Hospitais e Centros de Saúde, enfim, arriscaria a dizer que todas as Instituições, começaram a fazer coisas diferentes, de forma diferente.

As famílias reorganizaram-se nos seus lares, criando espaços de trabalho para os adultos em teletrabalho, para os jovens com aulas virtuais, e para os mais pequenos, através da criação de parques infantis improvisados e adaptados ao espaço disponível, tão inovadores e criativos quanto a imaginação permitiu.

O sedentarismo levou a que a manutenção da prática desportiva se passasse a fazer em casa, e os ginásios possibilitaram aulas “online” com a grande vantagem dos “atletas” não estarem sujeitos a um horário rígido.

As famílias e os círculos de amizade, mudaram a forma de se relacionar, e deram origem a uma “aproximação à distância”. Embora os ecrãs dos computadores, dos telemóveis e das “tablets”, não substituam nunca o carinho de um abraço, os contactos por estas vias foram mais frequentes, e a necessidade de saber do outro e de partilhar os momentos difíceis, aumentaram substancialmente.

Os hábitos de consumo e os canais de distribuição também sofreram uma alteração profunda. Houve uma aceleração de algumas tendências de crescimento que já se vinham a verificar, e que alguns sociólogos afirmam se irão manter. O “consumo” de Internet subiu, as compras online e, consequentemente, as entregas ao domicílio, dispararam. Os bens de consumo adquiridos pelo consumidor final também, fruto do encerramento das áreas de restauração.

As empresas e organismos que mantiveram as suas operações produtivas e eficientes, com os seus colaboradores “home based”, começam a questionar a necessidade de suportar os elevados custos de um escritório físico nos centros urbanos, da mesma forma que os colaboradores questionam a necessidade de se sujeitarem a deslocações morosas e dispendiosa, tanto do ponto de vista económico, como social e ambiental.

O Covid 19 veio demonstrar que se pode fazer muita coisa de forma diferente, sem perda de valor, e de forma mais sustentável.

Mas veio também demonstrar a nossa fragilidade, ou veio pelo menos alertar os mais desatentos, para as necessidades básicas do ser humano, tomadas como adquiridas e, por isso, normalmente esquecidas. Destas, relevo as fisiológicas, como a comida e a saúde e o bem-estar, e as de segurança, como o abrigo e a estabilidade. Estas necessidades, foram mantidas por um imenso grupo de cidadãos, que não estiveram em teletrabalho, e aos quais a sociedade deve estar muito grata. Estas necessidades, foram de facto mantidas por um grupo anónimo de cidadãos que, neste período crítico, nos hospitais e centros de saúde, nas esquadras e quarteis, das forças armadas ou dos bombeiros, nos lares, e nas mais diversas instituições de cariz sanitário e social, estiveram na linha da frente do combate.

Estas necessidades, foram mantidas por aqueles que, no mar ou em terra, continuaram a produzir, a apanhar, e a distribuir, os alimentos, os medicamentos e os bens e equipamentos essenciais à nossa subsistência.

Estas necessidades foram mantidas, porque os fornecedores de energia, e todos os colaboradores do setor, fosse um operador de um posto de abastecimento de combustível, ou um trabalhador de uma central elétrica, continuaram a permitir que os tratores lavrassem a terra, que os barcos saíssem para a faina, que os ventiladores funcionassem, que os produtos chegassem até nós, e que os pudéssemos continuar a cozinhar.

Muitas coisas vão decerto mudar, mas algumas, como a necessidade de energia, nas suas mais diferentes formas e origens, vão-se manter, e nenhuma deve ser subestimada. Devemos sim usá-las eficientemente, não as desperdiçando, e confiando que a sua evolução tecnológica nos vai permitir satisfazer todas as nossas necessidades básicas, de forma cada vez mais sustentável.

João Reis, Assessor Comunicação Apetro

Nota sobre Consumos

Janeiro a abril 2020

Inf. 106 - Evolução Mercado Produtos Petrolíferos

Consumos - 1º Trim. 2020

Inf. 105 - Evolução Mercado Produtos Petrolíferos

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congratula-se com a publicação do Plano de Recuperação Europeu

Consulta pública

"Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN - H2)"

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