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Parecer sobre a «Revisão das normas de emissão de CO2 para veículos pesados»
O Comité Económico e Social Europeu (CESE) adotou o parecer sobre a «Revisão das normas de emissão de CO2 para veículos pesados», com o qual a Apetro se congratula.
Este importante parecer, elaborado no âmbito das discussões sobre o futuro do limite das emissões de CO2 de veículos pesados, destaca o papel do pacote legislativo Fit for 55 como pedra angular que “deve garantir uma abordagem de ciclo de vida e evitar uma descarbonização do transporte rodoviário que desloque as emissões de gases de efeito de estufa para montante na cadeia de valor”.
Em complemento, o parecer da Consultative Commission on Industrial Change afirma que o regulamento das emissões de CO2 de veículos pesados baseado na medição pelo tubo de escape precisa ser complementado por outros instrumentos políticos que incentivem o uso de combustíveis renováveis não fósseis, na parte da frota que atualmente opera com motores de combustão interna (MCI).
O parecer adotado na semana passada sublinha ainda que “a resiliência da economia da UE beneficiaria de uma estratégia tecnológica diversificada, com veículos que utilizam combustíveis sustentáveis em complemento aos veículos elétricos e veículos a hidrogénio, enquanto estas duas tecnologias se desenvolvem e alargam a sua base doméstica na UE”, e que “a opção tecnologicamente neutra apresenta inúmeras vantagens atenuando significativamente os riscos, tanto de desenvolvimento das novas tecnologias quanto de segurança do abastecimento”.
Finalmente, a 'Revisão dos padrões de emissão de CO2 para veículos pesados' destaca que “a metodologia que distingue as emissões de CO2 (de combustíveis fósseis) e emissões circulares ou líquidas nulas (de combustíveis sintéticos e biocombustíveis sustentáveis), em contexto de ciclo de vida completo, demonstra que os veículos com MCI e híbridos eficientes, alimentados por biocombustíveis sustentáveis e e-fuels (sintéticos), têm uma pegada de carbono comparável à dos veículos elétricos quando estes utilizam eletricidade de origem fóssil”.
Concluindo, a Apetro não podia deixar de dar destaque a este parecer que contém na generalidade quanto temos vindo a defender sobre o tema ie, a complementaridade, sempre que economicamente justificada, da utilização de veículos elétricos com veículos com MCI desde que alimentados por combustíveis sustentáveis, ie neutros em emissões de CO2 para a atmosfera numa análise de ciclo de vida completo com as vantagens, entre outras, de uma redução imediata de emissões liquidas de CO2 para a atmosfera na sua utilização, a utilização da frota existente até ao final da sua vida útil, a utilização das infraestruturas de produção e distribuição existentes e, finalmente, a capacidade de assegurar o abastecimento.
Como estratégia para o combate às alterações climáticas, defendemos uma evolução acelerada da sustentabilidade da energia, que deve ser preferida a cortes radicais de consequências imprevisíveis ou danosas para o planeta.
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Minerais usados em veículos elétricos em comparação com veículos convencionais |
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40% da eletricidade produzida na UE em 2022 veio de fontes renováveis |
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Europa representa 14% da procura de produtos refinados |
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