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Sondagem pan-europeia mostra que os consumidores querem opções de mobilidade que incluam combustíveis de baixo carbono

Os cidadãos da UE pedem mais opções na transição para a mobilidade neutra em carbono, segundo uma sondagem recente. Através de entrevistas a 10.000 cidadãos em toda a Europa, a sondagem revela que será necessária uma gama de tecnologias limpas para veículos, de forma a satisfazer as necessidades dos consumidores até 2050, incluindo motores de combustão interna eficientes, movidos a combustíveis mais limpos, como biocombustíveis, hidrogénio ou combustíveis sintéticos.

O apoio do governo ao desenvolvimento de várias soluções de baixo carbono pode ajudar a reduzir custos e a aumentar a sua disponibilidade, de acordo com a opinião da maioria dos entrevistados, que vê a falta de incentivos como o principal obstáculo ao crescimento dos combustíveis líquidos de baixo carbono. Embora a maioria dos cidadãos seja a favor dos seus governos apoiarem o desenvolvimento de carros elétricos, quase dois terços dos consumidores acreditam que a origem da eletricidade usada pelos carros elétricos tem um forte impacto nas suas emissões totais.

Na pesquisa, conduzida pela empresa de estudos de mercado Opinium e encomendada pela FuelsEurope, os consumidores da UE pedem que os seus governos façam mais para apoiar o desenvolvimento de múltiplas soluções de baixo carbono.

"Esta sondagem mostra uma clara apetência por tecnologias de mobilidade ecológica acessíveis, que não exigem uma renovação total da frota de veículos da UE", disse John Cooper, diretor geral da FuelsEurope. “Acima de tudo, isto mostra que os consumidores querem ter poder de escolha. Com a nossa Visão 2050, mostrámos que essas opções se estão a desenvolver e darão uma contribuição genuína à redução das emissões de transporte da UE, condicionadas a um enquadramento político correto, de forma a facilitar investimentos substanciais para essas tecnologias.”

A pesquisa também destacou que os consumidores precisarão de tempo para se adaptarem a soluções alternativas de mobilidade, com uma proporção esmagadora de entrevistados a serem fortemente dependentes dos seus carros. Embora os consumidores apoiem amplamente o desenvolvimento de carros elétricos, a combinação de preço, autonomia e infraestrutura, são os principais fatores que os impediriam de considerar um carro elétrico como o próximo veículo a adquirir. Por outro lado, dois terços dos entrevistados optariam por motores de combustão interna ou por veículos híbridos.

Lançados em setembro de 2019, os inquéritos on-line alcançaram 10.000 consumidores em 10 Estados-Membros da UE (Bélgica, Croácia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Espanha e Reino Unido), e foram todos realizados nos respetivos idiomas nacionais.

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