Acelerar a transição energética foi o mote para a conferência do bp Energy Outlook 2024 que, em parceria com o Expresso, reuniu, no dia 2 de outubro, vários especialistas da área para explorar os possíveis cenários do setor para os próximos 25 anos.
Robert Spicer, Head of Transport & Future Mobility da bp, partilhou os principais destaques da edição deste ano do bp Energy Outlook, um instrumento de reflexão da bp que reforça o seu compromisso em impulsionar a transição energética para um futuro mais sustentável.
No primeiro painel, destacou-se a forma como as empresas e as instituições devem ter capacidade de investimento em Inovação e aplicarem as novas tecnologias que levem a um aumento da competitividade, sublinhando também a importância do Estado na regulamentação. Globalmente, trata-se de garantir que o caminho que está a ser feito acelera a transição energética, a custos eficientes, e que há uma contribuição para a economia e sociedade.
Também a mobilidade elétrica esteve em foco neste evento, tendo sido discutido o papel do hidrogénio, dos biocombustíveis e dos combustíveis sintéticos nos transportes pesados, concluindo-se que há desafios complexos, que mantêm, neste setor, a dependência do petróleo.
Dos painéis fizeram parte Teresa Ponce Leão, Presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia; Nuno Lapa, Professor da Universidade Nova; Gustavo Paulo Duarte, CEO da Transportes Paulo Duarte; Rui Rei, Presidente da Parques Tejo; e Nichola Silveira, CEO da PSA Sines, que se juntaram a Robert Spicer. A sessão terminou com uma conversa com Paulo Carmona, Diretor-Geral da Energia e Geologia.
“Sabemos que a mudança não é fácil e por vezes não tão célere como se pretende. Porque envolve desafios tecnológicos, económicos e sociais. Mas também sabemos que é absolutamente necessária. E o mais importante: é possível. E na bp estamos todos comprometidos em fazer parte dessa transformação.”, salientou Sílvia Barata, CEO da bp Portugal.
Robert Spicer terminou a sua participação com uma nota de esperança e chamada à ação: “Podemos ter esta impaciência por não estar a acontecer tão depressa como gostaríamos, mas a realidade é que está a acontecer e se nos esforçarmos mais, temos tempo suficiente para o fazer. Podemos ser positivos em relação a isso, mas temos de perceber que não podemos adiar. Temos de nos esforçar e progredir o mais rapidamente possível.”
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