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Notícias das Associadas

29/05/2020

Já está a caminho a última plataforma do primeiro parque eólico flutuante semi-submergível do mundo

  • A plataforma vai viajar desde a cidade galega de Ferrol até à sua localização definitiva, a 20 quilómetros da costa de Portugal
  • As duas plataformas anteriores, que também albergam o maior aerogerador marinho do mundo sobre cimentos flutuantes, já estão completamente instaladas no parque eólico e proporcionam energia à rede elétrica portuguesa
  • Com uma capacidade instalada total de 25 MW, o WindFloat Atlantic é o primeiro parque eólico flutuante da Europa Continental

O projeto WindFloat Atlantic dá um dos últimos passos para ficar totalmente operacional. A última das três plataformas com uma turbina já montada que compõem este projeto partiu do porto de Ferrol hoje rumo ao seu destino definitivo, a 20 quilómetros da costa de Viana do Castelo em Portugal, uma viagem de três dias de duração.

Esta operação será concluída quando esta última unidade se junte ao sistema de ancoragem previamente estabelecido e se conecte ao resto do parque eólico marinho. A terceira plataforma será instalada junto das outras duas unidades, que já estão operacionais e fornecem energia à rede elétrica de Portugal.

O transporte de cada uma das três estruturas flutuantes WindFloat Atlantic representa um marco, dado que evita a necessidade de contar com embarcações de reboque especializadas e facilita que se replique.

A estrutura flutuante, com uma altura de 30 metros e uma distância de 50 metros entre as suas colunas, permite albergar os maiores aerogeradores do mundo instalados numa superfície flutuante, com uma capacidade de produção de 8,4 MW cada um. Uma vez instaladas as três plataformas, o parque eólico, com os seus 25 MW de capacidade instalada, poderá gerar a energia suficiente para abastecer o equivalente a 60.000 utilizadores por ano. O WindFloat   Atlantic   poderá poupar quase 1,1 milhões de toneladas de CO2.

Sobre o projeto do WindFloat Atlantic

O projeto pertence à Windplus, que é propriedade conjunta da EDP Renováveis (54,4%), Engie (25%), Repsol (19,4%) e Principle Power Inc. (1,2%). A instalação conta com três turbinas eólicas montadas sobre plataformas flutuantes ancoradas com correntes ao fundo do mar a uma profundidade de 100 metros. A tecnologia utilizada no projeto WindFloat ® minimiza o impacto no meio ambiente e facilita o acesso a recursos eólicos por explorar em águas profundas.

As plataformas foram construídas entre os dois países da Península Ibérica: duas delas nos estaleiros de Setúbal (Portugal) e a terceira nos estaleiros de Avilés e Fene (Espanha).

Esta iniciativa contou com o apoio de instituições públicas e privadas, o que se traduziu na participação de empresas líderes nos seus mercados e no apoio, via financiamento, do Governo de Portugal, da Comissão Europeia e do Banco Europeu de Investimento.

Entre as companhias que tornaram possível a realização deste projeto destacam-se, além da Principle Power, a joint-venture Navantia/Windar, o grupo A. Silva Matos, Bourbon, o fornecedor de turbinas MHI Vestas e o fornecedor de cabos dinâmicos JDR Cables.

O projeto Windfloat Atlantic representa, assim, um marco para o setor, dado que se trata do primeiro parque eólico flutuante semi-submergível do mundo.

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