Depois de ter dado o primeiro passo na descarbonização do transporte marítimo na Península Ibérica com o lançamento do ECO Bunkers B15, um combustível verde para navios com 15% de incorporação de Biocombustível, a PRIO vem agora anunciar uma nova parceria, desta vez internacional e com uma mistura mais rica em Biocombustíveis (B30, 30% de matéria de base renovável). Este marco histórico foi alcançado em conjunto com uma companhia, líder global no setor dos cruzeiros – a Norwegian Cruise Line Holdings Ltd, em colaboração com a World Fuel Services. A PRIO, uma das maiores produtoras de biocombustíveis sustentáveis a partir de matérias-primas residuais na Europa, reforça o seu posicionamento agora também na vanguarda da transição energética do setor marítimo em Portugal, estabelecendo-se como o parceiro ideal para as frotas marítimas no caminho para a descarbonização do setor.

Lançado pela PRIO na sua Fábrica de Biocombustível de Aveiro, o ECO Bunkers B15 foi na altura, a primeira solução, altamente inovadora, desenvolvida a partir de processos de reciclagem de matérias-primas residuais, a qual permitiu uma redução de até 18% nas emissões de CO₂ e diminuições de consumos, comprovadas pelos projetos realizados com as comunidades portuárias da região de Aveiro. No sentido de aumentar o contributo para a descarbonização do setor, novas parcerias com misturas mais ricas em Biocombustíveis têm vindo a ser celebradas, como o ECO Bunkers B20, que abastece a frota do Porto de Leixões.

No âmbito desta nova parceria com a companhia de cruzeiros Norwegian Cruise Line Holdings, a PRIO anuncia agora o primeiro abastecimento em Portugal com ECO Bunkers B30, um combustível com uma maior percentagem de incorporação de Biocombustível, que vem assim permitir uma maior redução de emissões de CO₂, o que significa que à PRIO é possível controlar todo o processo de produção das suas soluções de Biodiesel, nomeadamente as especificações finais, de modo a cumprir integralmente todas as normas de gasóleo marítimo de alta qualidade.

Este novo combustível, o ECO Bunkers B30, tem uma mistura de 30% de biocombustível avançado a partir de matérias-primas residuais, produzido na fábrica de biodiesel da PRIO e misturado no terminal de tanques da PRIO em Aveiro. A flexibilidade deste processo de mistura permite escalar a produção à medida da procura e ajustar a percentagem de misturas de Biodiesel (até um produto 100% renovável, que permite até 86% de redução de GEE), de acordo com as necessidades dos clientes e objetivos de sustentabilidade.

Com o apoio da World Fuel Services, nos dias 27 de novembro e 7 de dezembro de 2022, dois cruzeiros da Norwegian Cruise Line Holdings foram abastecidos com um total de 400 tons de B30 (blend de 70% ULSD Diesel e 30% Biocombustível) fornecido e produzido pela PRIO. O primeiro cruzeiro, o “Norwegian Star”, aproveitou uma escala em Lisboa, para abastecer com 200 tons de ECO Bunkers B30 e na semana seguinte, seguiu-se outro navio da frota, o Norwegian Epic, com mais 200 tons de ECO Bunkers B30. No total, o combustível da PRIO ECO Bunkers B30 permitiu à frota da Norwegian Cruise Line Holdings, uma redução de cerca de 30% das emissões de CO₂, ou seja, 440 tons de CO₂ evitadas, depois destas escalas realizadas no Terminal de Cruzeiros de Lisboa.

Luis Nunes, membro da Comissão Executiva da PRIO, comenta sobre esta parceria que “Os biocombustíveis avançados, produzidos a partir de matérias-primas residuais, ou seja, fruto de economia circular, são a solução do presente e que nos permite no imediato fazer face às crescentes necessidades dos nossos clientes. São soluções “drop-in”, ou seja, que não exigiram quaisquer modificações no motor ou tanque dos navios cruzeiro do Norwegian Cruise Line Holdings e desta forma, permitiram um impacto imediato sem qualquer necessidade de investimento adicional nestes navios”.

E acrescenta “Atravessamos um momento crucial na resposta do mundo às emergências do clima e da biodiversidade, por isso, a PRIO acredita que podemos já acelerar a transição energética se aumentarmos o contributo dos biocombustíveis avançados no setor marítimo.”