Josu Jon Imaz, presidente-executivo da Repsol
"Entregamos um desempenho positivo em circunstâncias extremamente difíceis que exigem que continuemos o nosso trabalho árduo, com a maior eficiência e flexibilidade possíveis. Estamos a lançar as bases para o futuro da Repsol e a avançar nos nossos objetivos de descarbonização com projetos de vanguarda que irão reforçar a indústria e contribuir para a recuperação desta crise”, afirma Josu Jon Imaz, CEO da Repsol.
A Repsol registou, no primeiro trimestre de 2021, um resultado líquido de 648 milhões de euros, que se deveu a uma gestão eficiente que permitiu à empresa suportar o difícil contexto provocado pela crise da Covid-19. Apesar de a pandemia continuar a afetar a economia global nos primeiros meses do ano, as medidas implementadas pela multinergética permitiram tirar partido da recuperação dos preços do petróleo –, após a sua queda abrupta em 2020 –, e registar um aumento relativamente ao período homólogo.
Em 2020, a crise sanitária paralisou a procura mundial e causou uma queda nos preços das matérias-primas para níveis sem precedentes. Isso incluiu o preço do barril de Brent que caiu para 15 dólares por barril em abril de 2020, com a média do ano a atingir os 41 dólares por barril. Entre janeiro e março de 2021, o preço médio do barril de Brent subiu para 61 dólares, levando a uma valorização dos stocks, e a cotação de Henry Hub situou-se 2,70 dólares por MBtu, à semelhança do trimestre anterior.
Como tal, o resultado líquido ajustado – que mede o desempenho das unidades de negócio –, atingiu 471 milhões de euros, 5,4% acima do registado no mesmo período em 2020, apresentando resultados sólidos nas áreas de Exploração e Produção e Química. O modelo de negócio integrado da Repsol provou ser decisivo para estes resultados positivos apesar da enorme dificuldade do contexto atual, que tem afetado significativamente os setores da Refinação e da Mobilidade.
O lançamento do Plano Estratégico 2021-2025 e as medidas implementadas contra a pandemia demonstraram ser eficazes e refletiram-se na melhoria dos resultados referidos, em comparação com o mesmo período de 2020. Além disso, todas as áreas de negócio obtiveram um fluxo de caixa operacional positivo, atingindo um total de 1,030 mil milhões de euros para todo o Grupo Repsol. O fluxo de caixa livre também foi positivo, totalizando 507 milhões de euros.
Além disso, a Repsol conseguiu reduzir a sua dívida líquida em 326 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, uma descida de 5% que baixa a dívida total para 6,452 mil milhões de euros. A liquidez situa-se nos 8,456 mil milhões de euros, 2,93 vezes o valor das maturidades de curto prazo. Em março, a empresa emitiu obrigações subordinadas de 750 milhões de euros, reforçando ainda mais a sua posição financeira.
A Repsol continua a cumprir o seu papel estratégico como fornecedor de serviços essenciais à sociedade, fornecendo produtos e serviços indispensáveis, cuja importância se tornou ainda mais evidente no contexto da crise sanitária provocada pela pandemia. A empresa tem demonstrado o seu forte empenho em ajudar na recuperação económica, através de uma série de iniciativas centradas, simultaneamente, na descarbonização e na transformação industrial.