A Repsol termina o ano de 2021 com 95.000 m3 de biocombustíveis incorporados nos combustíveis líquidos rodoviários da marca em Portugal. Esta incorporação permitiu reduzir 260 quilotoneladas de CO2 no setor dos transportes e contribuir, desta forma, para a descarbonização da frota automóvel portuguesa.
A Instalação da multienergética na Banática tem tido um papel crescente na introdução de biocombustíveis no mercado nacional. Para além do FAME (Fatty Acid Methyl Ester) iniciou, este ano, a introdução de HVO (Hydrotreated Vegetable Oil) e consequente introdução no mercado.
egundo dados publicados pela ACAP (Associação do Comércio Automóvel de Portugal) em dezembro de 2020, a idade média da frota portuguesa de veículos ligeiros de passageiros era de 13,2 anos, com 62.6% da frota acima dos 10 anos e 22,6% com mais de 20 anos. No caso do transporte ligeiro de mercadorias e de pesados de passageiros, a idade média foi de 14,9 e 14,7 anos, respetivamente.
Os dados corroboram a necessidade de diversificar as fontes de energia, de maneira que os motores a combustão interna possam acompanhar a transição energética. Os biocombustíveis e os combustíveis sintéticos podem ser utilizados em motores já existentes, como os veículos de transporte de passageiros, os veículos pesados de mercadorias, os aviões ou as embarcações. Esta incorporação permitirá reduzir as emissões gradualmente, aproveitando as infraestruturas existentes.
Segundo Armando Oliveira, Administrador-delegado da Repsol Portuguesa, “na transição energética, não devemos dirimir nenhuma fonte de energia, mas antes partilhar uma visão mais inclusiva e capaz de acelerar a descarbonização, tornando-a, ao mesmo tempo, menos onerosa para a sociedade. Para tal, é importante a neutralidade tecnológica gizar ações que facilitem a investigação e inovação, e aproveitar as infraestruturas existentes.”
A Repsol foi a primeira empresa do setor a anunciar o objetivo de neutralidade carbónica até 2050. No seu Plano Estratégico 2021-2025, apresentado em novembro de 2020, fica clara a estratégia de multienergia e de redução gradual das emissões. “Existe todo um caminho que deverá ser percorrido para atingirmos as zero emissões líquidas até 2050. A dicotomia entre combustíveis do passado e combustíveis do futuro – muitas vezes utilizada nos discursos sobre transição energética - é contraproducente, na medida em que aponta a meta, mas não o caminho.”, sintetiza Armando Oliveira.
Comprometida com a transição energética, a Repsol apresentou, no final do ano passado, o seu Plano Estratégico para 2021-2025, que combina eletrificação com produtos de baixo teor carbónico, para atingir uma descarbonização eficaz, sustentável e acessível para a economia, tendo por base as vantagens competitivas da empresa. Durante este período, irá investir um total de 18.300 milhões de euros, com os projetos de baixo carbono a representar 35% deste montante.
Em Portugal, numa estratégia de multienergia na Mobilidade, tem vindo a recrudescer as suas fontes de energia. Atualmente, para além dos combustíveis líquidos com incorporação de biocombustíveis, dispõe de uma das maiores redes de GPL e de AdBlue a granel. Concomitantemente, até ao final de 2022, instalará 100 postos de carregamento para viaturas elétricas.
Comprometida com a eficiência e a transição energética, a Repsol investiu na geração de energia fotovoltaica nas suas instalações. Somando aos parques na Instalação da Banática as Estações de Serviço, a empresa tem, atualmente, instalados 1.600 painéis fotovoltaicos, com uma capacidade de 1.100MWh por ano, que permitirão reduzir 250 toneladas de CO2 anualmente.
Em Sines, na área da Química, irá realizar o maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal, seguindo a sua estratégia de tornar os seus complexos industriais em verdadeiros centros multienergéticos, equipados com as mais recentes tecnologias que lhes permitem descarbonizar os seus processos, através da melhoria da eficiência energética e do impulso da economia circular. 657 milhões de euros irão dar origem a duas fábricas de materiais poliméricos de alto valor acrescentado, que produzirão produtos são 100% recicláveis para as indústrias farmacêutica, automóvel, alimentar, entre outras.