Tal como referido na "Estratégia Nacional para o Hidrogénio", que se encontra em consulta pública até ao dia 6 de Julho:
Acelerar a transição energética e a descarbonização da economia já na próxima década significa que Portugal deve apostar na produção e na incorporação de volumes crescentes de hidrogénio verde, promovendo uma substituição dos combustíveis fósseis mais intensa naqueles setores da economia onde a eletrificação poderá não ser a solução mais custo-eficaz, ou que poderá não ser sequer tecnicamente viável. O reconhecimento da importância do hidrogénio reside no facto de, entre outros, ser um portador de energia com elevada densidade energética, o que lhe permite ser uma solução para processos industriais intensivos, armazenar energia produzida através de fontes renováveis e possibilitar o surgimento de outros combustíveis de base renovável (ex.: combustíveis sintéticos para o setor dos transportes marítimos e aviação), contribuindo para potenciar o cumprimento dos objetivos nacionais de incorporação de fontes renováveis no consumo final de energia e para a descarbonização, com particular ênfase na indústria e na mobilidade (sobretudo no transporte rodoviário pesado de passageiros e no de mercadorias, incluindo a logística urbana).
A Estratégia agora em discussão, passa por promover uma política Industrial em torno do Hidrogénio, baseada no estabelecimento de um conjunto de políticas públicas que orientem e mobilizem investimento público e privado, em projetos de produção, armazenamento, transporte e consumo de gases renováveis em Portugal.
Segundo este documento, o Hidrogénio em Portugal poderá representar em 2030, através de um investimento de 7 000 M€, 5% no consumo final de energia, 5% no consumo final no transporte rodoviário, 5% no consumo do setor da indústria, e uma redução de 300 a 600 M€ nas importações de Gás Natural.
Consulte a "Estratégia Nacional para o Hidrogénio".