A AIE – Agência Internacional de Energia, divulgou no passado dia 27, informações relativas à utilização de carvão, gás natural, eletricidade, petróleo e energias renováveis, com dados completos referentes à OCDE até 2018, bem como versões iniciais dos balanços energéticos mundiais de 2020 e das emissões de CO2 provenientes da combustão de combustíveis, com uma cobertura geográfica bastante alargada.

É a primeira vez que a AIE fornece dados completos até 2018, para um total de 75 países e nove agregados regionais, incluindo toda a OCDE e toda a “família AIE ”( membros da AIE, países Associados e Aderentes), que representou mais de 70% do fornecimento total de energia global em 2018, sendo portanto uma parcela significativa e essencial para o estudo de tendências do consumo de energia e das emissões associadas, e da compreensão do cenário global.

Segundo a AIE as emissões totais de CO2 resultantes da utilização de combustíveis aumentaram 2%, situando-se nos 23%, com a China, a Índia e os Estados Unidos a contribuírem para o aumento destas emissões, enquanto noutros países grandes emissores, como a Alemanha e o Japão, se verificou uma queda das emissões.

De referir que a Indústria foi o maior setor emissor, respondendo por mais de 40% das emissões de CO2 em 2018, seguida pelo setor dos Edifícios (residencial, comercial e serviços públicos) com 28%. No entanto, as participações setoriais variaram significativamente entre os principais emissores: na China e na Índia, a Indústria foi responsável pela maior parcela; enquanto os edifícios foram o principal setor emissor nos Estados Unidos, Japão e Alemanha.

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