O BP Statistical Review of World Energy 2014, uma das publicações de referência mundial no setor energético, que resulta do trabalho da equipa de Energy Economics da BP, foi apresentado na passada semana em Lisboa por Paul Appleby, Head of Energy Economics da BP, segundo o qual o relatório deste ano reflete a força do sistema global de energia na adaptação a um mundo em mudança”. “As grandes perturbações na produção observadas ao longo de 2013 foram equilibradas por aumentos constantes na produção noutros lugares. Isto sublinha a importância de continuar a assegurar estas novas fontes de abastecimento, através do acesso contínuo a novos recursos, políticas para incentivar os mercados e investimentos, bem como a aplicação de novas tecnologias por todo o mundo".

“O BP Statistical Review of World Energy, que conta já com 63 anos, é um património que a BP disponibiliza ao Mundo e que tem mantido ao longo de mais de seis décadas, pois no mercado global de energia, no qual as decisões têm de ser tomadas com muita certeza, é muito importante saber de onde viemos, qual o presente e para onde é possível seguir”, analisou o Presidente do Conselho de Administração da BP Portugal, Pedro Oliveira, sublinhando que “o relatório hoje divulgado publicamente em Portugal, fornece a base para essa análise e tomada de decisão”.

As conclusões da edição deste ano, reforçam a força do sistema global de energia apesar das disrupções e mudanças no comportamento da economia mundial e refletem o impacto da incerteza geopolítica e dos debates em curso sobre os papéis adequados dos governos e dos mercados. Ainda assim a procura global de energia global acelerou em 2013 com o crescimento de 2,3% a manter-se ligeiramente abaixo da média histórica, tendo o consumo de energia nas economias emergentes crescido abaixo da sua média de longo prazo, com um aumento de 3,1%, impulsionado por um crescimento mais lento na China. No entanto, o consumo nas economias maduras da OCDE cresceu a uma taxa de 1,2%, superior à média dos últimos 10 anos, o que se deve exclusivamente a um forte crescimento nos EUA. Consequentemente, a diferença entre o crescimento nos países da OCDE e nos que estão fora da OCDE diminuiu para níveis não registados desde 2000.

No entanto, as economias emergentes continuam a dominar o crescimento da procura de energia global, sendo responsáveis por 80% do crescimento do ano passado e quase 100% de crescimento ao longo da última década.
 
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