Foi ontem apresentada a edição de 2015 do “BP Statistical Review of World Energy”, que destaca, como as mudanças significativas na produção e no consumo globais de energia, tiveram profundas implicações nos preços, no cabaz energético global e nas emissões de dióxido de carbono.
A 64.ª edição desta publicação, salienta a importância contínua da revolução de xisto nos EUA, que ultrapassou a Arábia Saudita como maior produtor de petróleo do mundo e superarou a Rússia como maior produtor mundial de petróleo e gás.
O crescimento do consumo global de energia primária foi de apenas 0,9% em 2014, uma forte desaceleração relativamente a 2013 (+ 2,0%) e bem abaixo da média de 2,1% dos últimos, e isto apesar do crescimento económico global ter sido semelhante ao de 2013.
O consumo aumentou para todos os combustíveis, atingindo níveis recorde em cada um deles, exceto no nuclear.
A produção aumentou para todos os combustíveis exceto para o carvão.
As economias emergentes continuaram a dominar o crescimento no consumo global de energia, tal como tem acontecido, em média, ao longo da última década, mas com um crescimento de 2,4%, bem inferior à média de 4,2% dos últimos 10 anos.
O crescimento do consumo Chinês (+ 2,6%) foi o mais lento desde 1998, tendo ainda assim registado o maior incremento mundial no consumo de energia primária, pelo décimo quarto ano consecutivo.
O consumo da OCDE manifestou um declínio acima da média (-0,9%), com as quebras da UE e do Japão, a serem compensadas com o crescimento acima da média dos EUA.
A queda de 1,5% no consumo de energia na UE, foi o segundo maior declínio percentual desde que há registro (superado apenas no rescaldo da crise financeira em 2009). O consumo de energia na UE (14,1% do consumo global) caiu para o nível mais baixo desde 1985.
O petróleo permaneceu como o combustível líder mundial, com 32,6% do consumo global de energia, mas perdeu quota de mercado pelo décimo quinto ano consecutivo.
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