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11/04/2022

Capturar CO2 do ar pode ajudar a atingir a meta de emissões líquidas zero

Energia e Clima

A captura direta de ar desempenha um papel importante e crescente nas vias para alcançar emissões líquidas zero. Capturar CO2 diretamente do ar e armazená-lo permanentemente, remove o CO2 da atmosfera, proporcionando uma forma de equilibrar as emissões difíceis de evitar, como o transporte de longa distância e a indústria pesada, além de oferecer uma solução para emissões preexistentes. O CO2 capturado do ar também pode ser usado como matéria-prima climaticamente neutra, para uma variedade de produtos que requerem uma fonte de carbono, de bebidas a produtos químicos e combustíveis de aviação sintéticos. apoiando assim uma das poucas opções disponíveis para redução de emissões no setor.

No cenário Net Zero Emissions até 2050, da AIE, as tecnologias de captura direta de CO2 do ar permitirão capturar mais de 85 Mt de CO2 em 2030 e cerca de 980 MtCO2 em 2050, das quais cerca de 350 Mt serão usadas para produzir combustíveis sintéticos para a aviação, exigindo um grande e acelerado aumento de escala, a partir das quase 0,01 MtCO2 atuais. Neste momento, 18 instalações de captura direta estão a operar no Canadá, Europa e Estados Unidos, onde se encontra em desenvolvimento avançado a primeira unidade em grande escala, de até 1 MtCO2/ano, que deverá começar a operar em meados desta década.

O Relatório Direct Air Capture, recentemente divulgado pela AIE, explora a crescente dinâmica por detrás da captura direta de CO2 da atmosfera, juntamente com as oportunidades e desafios para ampliar a implantação de tecnologias, considerando o seu nível atual, o potencial de redução de custos, as necessidades futuras de energia e os locais ideais para as instalar. Por fim, o relatório identifica os principais impulsionadores do investimento e as prioridades em termos de ação política.

Leia aqui o Relatório Direct Air Capture