ÁREA RESERVADA
{{link.titulo}} Login

Notícias

21/07/2014

Informação sobre a utilização de GPL embalado

Produtos
Utilização de GPL embaladoUm recente artigo que a DECO-Associação de Defesa do Consumidor publicou na sua revista Proteste, dedicado ao gás embalado (aí designado como gás engarrafado), faz referência a alguns aspetos importantes relacionados com a sua comercialização, mas revela deficiente interpretação dos resultados obtidos e algum desconhecimento relacionado com esse tipo de substâncias, gases de petróleo liquefeitos (GPL), quer de natureza técnica, quer no que se refere à legislação aplicável.

Embora a Informação anexa explique com mais detalhe técnico as condições de utilização do GPL embalado, gostaríamos de esclarecer o seguinte:
 
– A impossibilidade de utilizar todo o conteúdo de uma garrafa de GPL, é uma inevitabilidade técnica que, contrariamente ao que é referido no artigo, nada tem a ver com “possíveis danos nas válvulas ou com a presença de impurezas nas botijas”. Estas embalagens estão sujeitas a rigorosas normas e regulamentos que vão desde a sua conceção, construção, inspeção e requalificação, até ao seu transporte, bem como a procedimentos que decorrem dos requisitos normativos que se aplicam às operações antes, durante e após o enchimento das garrafas. Trata-se de um extensa lista de requisitos, de âmbito internacional (como a Diretiva TPED ou o ADR) e que têm em Portugal, através dos seus principais comercializadores, uns dos seus mais rigorosos cumpridores.

Esta inevitabilidade técnica deve-se, principalmente no caso do butano, ao facto de em condições de vaporização natural, a garrafa deixar de conseguir responder às necessidades de consumo do aparelho, o que depende da conjugação de alguns parâmetros tais como: temperatura ambiente, coeficiente de resistência térmica da garrafa, quantidade de gás existente na garrafa, potência do aparelho de queima e regime de funcionamento.

- Este produto não é vendido ao Quilograma, como se subentende do que é escrito, mas sim à unidade ou seja, o preço é o de “uma garrafa com butano ou com propano”, com determinadas características, que incorpora não só o preço do gás que contém, incluindo os custos relativos ao controlo de qualidade, mas ainda as diversas parcelas da cadeia de valor que estão associadas à embalagem, como a construção, aprovação, rotulagem, etiquetagem, inspeção e requalificação, transporte (nas diferentes fases do processo logístico), distribuição, armazenagem e que, no caso do butano, acomoda já uma fração residual que é devolvida e que não pode, pelas razões referidas, ser consumida.
 
Caso pretenda uma explicação mais detalhada, consulte a nossa Informação N.º 23, Informação sobre a utilização de GPL embalado.