Estamos próximo do início de um novo ciclo político Europeu, no qual os membros do Parlamento, do Conselho, e da Comissão Europeia, terão a oportunidade única de definir políticas para uma sociedade europeia verdadeiramente sustentável, socialmente justa e economicamente competitiva, liderando o mundo no cumprimento dos objetivos climáticos acordados na COP 21 em Paris.

Somos da opinião de que essas políticas terão que se alicerçar numa sólida base científica e técnica, que garanta a sua sustentabilidade ambiental, social e económica no longo prazo, e manifestamos o empenho da indústria de refinação e distribuição de produtos energéticos em contribuir para estes objetivos.

Julgamos que a liderança climática da UE poderá representar uma oportunidade para a indústria Europeia em geral, e da refinação em particular, cujo contributo pode ser reforçado por uma estratégia industrial e por um quadro de políticas que possibilite a transição energética, permitindo às refinarias manter a viabilidade económica e os empregos altamente qualificados, face a uma procura interna em declínio e a uma concorrência internacional cada vez mais agressiva.

Estamos convictos de que a descarbonização progressiva sustentável, eficaz e acessível da economia da UE, protegendo os cidadãos europeus da baixa qualidade do ar, e mantendo a tão necessária competitividade do tecido industrial atual, só será possível através de uma abordagem tecnológica inclusiva que permita o contributo de todas as tecnologias de baixo carbono, e de um quadro financeiro sustentável para todos os setores envolvidos na transição energética.

Julgamos assim oportuno apresentar a nossa posição relativamente a esta matéria fundamental para o progresso Europeu, através da Moção de Compromisso que o convidamos a conhecer aqui.