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20/04/2015

Posição da AEGPL sobre a estratégia da União Energética Europeia

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A AEGPL - Associação Europeia de GPL, saúda o esforço da Comissão Europeia na revisão de alguns dos principais pilares da agenda política energética da UE, que foi veiculado com o recente lançamento da Estratégia da União Energética Europeia. Conforme anunciado na sua introdução, o plano foi concebido para "dar aos consumidores da EU, famílias e empresas, energia segura, sustentável e competitiva, a preços acessíveis". A AEGPL concorda e considera de extrema importância, particularmente, a colocação dos utilizadores de energia no centro da agenda política da UE.
Os Gases de Petróleo Liquefeitos podem desempenhar um papel estratégico no cabaz energético da Europa e ajudar a UE a alcançar os seus objetivos climáticos, uma vez que são combustíveis de baixo teor de carbono, sendo portanto uma das opções mais amigas do ambiente, para satisfazer as necessidades energéticas de famílias e empresas, em áreas não cobertas pela rede de gás natural.
Além disso, o GLP pode ajudar ainda mais a UE a aumentar significativamente a sua segurança energética, dado que os seu fornecimento é estável, abundante e diversificado. Dado que o GLP não depende de condutas para a sua distribuição, pode portanto ser usado em praticamente qualquer lugar, mesmo nos mais remotos. Espera-se que a disponibilidade global do GPL, uma energia que pode ser facilmente transportada sob pressão moderada por via marítima, ferroviária ou rodoviária, sofra um crescimento de mais de 25% até 2020.
O Autogás (GPL) é atualmente o combustível alternativo mais popular na Europa - com mais de 7,4 milhões de veículos já nas estradas da UE, servidos por 30.000 estações de serviço. 
A AEGPL considera que quaisquer ações futuras da EU devem também ter em conta os condicionalismos específicos das zonas rurais, ajudando os seus habitantes que beneficiam de medidas de apoio destinadas a melhorar a eficiência energética no aquecimento. A AEGPL salienta que o aquecimento urbano, que é a única tecnologia de aquecimento explicitamente mencionado na seção de Comunicação da União Energética dedicada à estratégia de aquecimento, se adequa apenas às cidades. De um modo mais geral, a AEGPL acredita que além de uma dicotomia simplista entre os combustíveis fósseis e as energias renováveis, todas as tecnologias de aquecimento devem ser avaliadas de acordo com seus respetivos benefícios comprovados, em termos de eficiência energética, emissões de CO2 e emissões de poluentes atmosféricos.
Como muitas partes interessadas têm apontado, é evidente que uma definição clara do que é e do que não é, biomassa sustentável, deve ser um pré-requisito para outras iniciativas políticas nesta área. Isso estabeleceria a segurança jurídica que é absolutamente essencial para investimentos consistentes a serem feitos em bioenergia, como é o caso do biopropano, que está agora a ser introduzido em quantidades pequenas, mas crescentes, no mercado europeu.
O Roteiro da União Energética também prevê uma revisão das Diretivas “Energy Labelling” e “Ecodesign”e a AEGPL, que nos últimos anos tem participado ativamente em todas as consultas com elas relacionadas, insta a Comissão a manter, para todas as categorias de produtos em causa, um sistema de rotulagem único, com base no consumo de energia primária, para aparelhos que podem funcionar a eletricidade ou a gás.
A AEGPL irá acompanhar de perto o trabalho legislativo que levou à adoção e à eventual implementação da estratégia da União de Energética e disponibiliza-se para oferecer o seu apoio aos decisores políticos, ao longo do processo.