O Imperial College publicou o relatório "Disponibilidade de Biomassa Sustentável na Europa para 2050 -  REDII, Anexo IX, Parte A/B", requisitado pela Concawe no âmbito do seu programa "Vias de Baixo Carbono".

O objetivo deste relatório é fornecer uma estimativa da potencial disponibilidade de biomassa sustentável na União Europeia e no Reino Unido até 2030 e 2050, fornecendo uma avaliação do potencial do biocombustível avançado. O trabalho apresentado inclui as matérias-primas domésticas (UE27 e Reino Unido) de origem agrícola, florestal e de resíduos incluídas no Anexo IX da RED II (Parte A e B). Com base noutros estudos, também foi incluída como anexo, uma breve visão geral do potencial de importações e de utilização de algas. Com base noutros estudos, também uma breve visão geral do potencial de importações e de utilização de algas foi incluída como anexo. Importa salientar que as matérias-primas, ainda que sustentáveis, não incluídas no Anexo IX da REDII, não foram abordadas neste estudo.

Três cenários foram analisados: i) Baixa mobilização de biomassa, ii) mobilização melhorada em países selecionados devido a melhorias nas práticas de cultivo e gestão florestal e iii) maior disponibilidade por meio de medidas de Pesquisa e Inovação (R&I), bem como mobilização melhorada devido a melhorias nas práticas de cultivo e gestão florestal.

O estudo analisa em primeiro lugar a disponibilidade de biomassa sustentável para todos os mercados, estimando de seguida a quantidade que pode estar disponível para bioenergia, após excluir a procura até agora conhecida de setores não energéticos. De seguida, o estudo apresenta a situação das várias tecnologias e cadeias de valor com base na sua maturidade para implantação no mercado, e avalia o potencial de produção de biocombustíveis avançados sustentáveis para 2030 e 2050 (com base nos potenciais de biomassa calculados na parte anterior).

Note-se que a maturidade das tecnologias de conversão de biomassa em 2030 pode ser discutida com um certo grau de confiança, no entanto, para 2050 é difícil fazer suposições sobre o status das várias tecnologias de conversão de biomassa. 

Consulte aqui o ficheiro excel com dados que acompanha o relatório.