A Solar Heat Europe e a Liquid Gas Europe publicaram recentemente recomendações conjuntas relativas a políticas para reduzir a pegada de carbono resultante da climatização local de habitações. As duas associações, promovem uma abordagem de tecnologia mista para aquecimento e arrefecimento, no sentido de facilitar a descarbonização deste setor e contribuir para uma maior implantação de um sistema inteligente que integre energias renováveis na Europa rural.

Graças às caldeiras de condensação a GPL, que no futuro irão consumir bioGPL, conjuntamente com aquecimento solar ou outras aplicações de climatização de origem renovável, os europeus poderão desfrutar progressivamente de uma combinação de energia limpa, segura e eficiente.

Essa transição está em linha com a ambição de aumentar a captação de energias renováveis, incluindo GPL renovável, de uma forma acessível e sem ter que recorrer a dispendiosas substituições dos sistemas de climatização ao longo do tempo.

Estas soluções híbridas provaram ser uma forma eficaz de transição para as energias renováveis, especialmente nas regiões do sul da Europa.

Como exemplo prático, e considerando uma típica casa unifamiliar na zona mediterrânica de Espanha, a análise da Liquid Gas Europe quantifica o impacto resultante da substituição de uma velha caldeira a gasóleo de aquecimento, para uma combinação híbrida num sistema solar térmico com uma nova caldeira a GPL, que a partir de 2030 será alimentado por bioGPL, apresentando uma redução anual de 43% de CO2,  que passará a 85% com BioGPL, 51% de redução de emissões de NOx e 47% de emissões de MP ao longo da vida, uma economia anual de 120 euros na conta de energia, e um retorno do custo de capital em sensivelmente 20 anos.

Leia o press release e a posição conjunta das duas Associações.