Tal como a Fuels Europe e a Apetro têm vindo a recomendar, a UE reconhece que poderão existir disparidades significativas nos resultados das emissões de CO2 em ciclo de vida completo, ie nas componentes "well to tank" e "tank to wheel", das diferentes alternativas de mobilidade em desenvolvimento, tendo recentemente aberto, pela mão da DG Clima, um concurso precisamente para objectivamente avaliar os melhores métodos para a sua determinação rigorosa e determinar os valores em causa nos veículos do futuro.

Segundo acaba de ser publicado, o objectivo deste estudo é analisar o impacto ambiental total dos veículos rodoviários de uma forma holística utilizando métodos de análise de ciclos de vida completos incluindo a fabricação, utilização e fim-de-vida dos veículos e dependendo da fonte energética utilizada. Tem por objectivo aumentar a compreensão e o conhecimento da Comissão Europeia sobre tais impactos e respectivas metodologias de avaliação tendo em vista futuros desenvolvimentos das políticas relativas às alterações climáticas, energia, qualidade do ar e transportes a médio e longo prazo (2020 a 2050).

O estudo cobrirá os veículos ligeiros e pesados com diferentes sistemas propulsores (motores de combustão interna e/ou motores eléctricos alimentados por células de hidrogénio ou baterias) e utilizando diferentes tipos de fontes energéticas (fósseis e/ou de origem renovável).
Será desenvolvido em duas partes: A primeira contemplará o estudo da metodologia de análise de ciclo de vida de veículos rodoviários (incluindo as fontes energéticas) sendo que a segunda tratará da aplicação desta metodologia e comparação de resultados nos veículos que entrarão em circulação no período de 2020 a 2050.