A Apetro congratula-se com a publicação da Lei n.º 13/2013 de 31 Janeiro, segundo a qual, os veículos abastecidos com GPL podem estacionar em parques de estacionamento fechados e abaixo do nível do solo, à semelhança do que acontece na quase totalidade dos países europeus.

Há muito que a Indústria pugnava pela abolição da proibição de estacionamento de veículos a GPL em parques subterrâneos, medida absolutamente limitativa da utilização deste tipo de combustível e sem qualquer justificação sob o ponto de vista da Segurança, como a Apetro demonstrou através de um estudo de análise quantitativa dos riscos, efetuado a veículos com motores alimentados a gases de petróleo liquefeito (GPL) quando estacionados ou em circulação em parques de estacionamento subterrâneos, por comparação com veículos com motores alimentados a gasolina.

Conciliar a necessidade de utilização do transporte rodoviário com a obrigatoriedade de reduzir o seu impacto no ambiente e na saúde pública é um dos desafios com que a humanidade se confronta. Por isso, a Apetro considera que neste contexto há necessidade de otimizar a utilização de todos os recursos energéticos disponíveis, sendo o GPL Auto, também designado por Autogas, uma alternativa  mais limpa e imediatamente disponível, capaz de desempenhar um papel importante no transporte rodoviário.

Na Europa, o Autogas abastece cerca de 3% do parque automóvel, sendo utilizado por mais de 7 milhões de veículos, servidos por uma rede de 31.600 estações de serviço.

Em Portugal, estima-se que o parque automóvel movido a Autogas ronde as 40.000 viaturas que dispõem de uma rede de 220 postos de abastecimento o que representou um consumo estimado de 28.100 tons em 2012, sendo o único combustível rodoviário que registou um crescimento.