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Combustíveis - resumo histórico

Como em muitas outras áreas do conhecimento humano, também nos combustíveis tem havido uma enorme evolução.

Não é aliás de estranhar que a evolução do automóvel, no que diz respeito à melhoria da performance dos seus motores esteja, desde sempre, ligada à evolução e à melhoria da qualidade dos combustíveis.

Um bom exemplo disso foi a utilização, há muito banida, do chumbo, que em 1921 foi o primeiro aditivo utilizado na gasolina e que, devido às suas propriedades de anti detonação e de lubrificação, permitiu fabricar motores com taxas de compressão mais elevadas e permitiu uma maior longevidade das válvulas, fator de vital importância, tendo em consideração a utilização, na época, de materiais bem mais "moles" no fabrico destes componentes.

Quase um século depois, para além da busca constante de melhor rendimento dos motores térmicos, juntam-se preocupações ao nível da redução do consumo de energia e de emissões de gases feito de estufa, objetivos imprescindíveis para a melhoria da qualidade do ar e para a sustentabilidade do planeta. Assim, os combustíveis líquidos que têm vindo a alimentar os nossos transportes há mais de 100 anos graças à sua intensidade energética, à facilidade de armazenar, transportar e manusear à temperatura e pressão ambientes, à sua relação custo benefício, e à existência de uma infraestrutura global robusta e resiliente, podem e devem continuar a fazer parte do cabaz energético futuro. Referimo-nos aos combustíveis renováveis que, sendo de origem biogénica (biocombustíveis) ou sintética (e-fuels), não são feitos a partir do petróleo bruto.